terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Blu-Ray como funciona

Introdução

  O Blu-ray é o padrão de disco óptico que veio com a proposta de substituir o DVD, tanto em reprodutores de vídeo quanto em computadores. As medidas de um disco Blu-ray (ou BD, de Blu-ray Disc) são as mesmas que as dos CDs ou DVDs, no entanto, essa mídia é capaz de armazenar um volume muito maior de informação, permitindo que a indústria ofereça filmes com imagens em alta definição e recursos extras bastante interessantes. Além disso, usuários podem gravar em um único disco Blu-ray uma quantidade de dados que exigiria várias mídias caso a gravação ocorresse em CDs ou DVDs. Neste artigo, você conhecerá as principais características do Blu-ray, entenderá como a tecnologia consegue armazenar tantos dados e conhecerá um pouco de sua história.

O que é Blu-ray?

  O Blu-ray é um padrão de disco óptico criado para aplicações de vídeos e de armazenamento de dados em geral, assim como o é DVD. No entanto, possui características mais avançadas que as deste último, razão pela qual é considerado o seu substituto. A principal diferença está na capacidade de armazenamento: em sua versão mais simples, com uma camada, pode guardar até 25 GB de dados, contra 4,7 GB do DVD. Há também uma versão com dupla camada capaz de armazenar 50 GB de dados. Fabricantes ainda podem criar versões com capacidades diferentes destas, para fins específicos.
  O nome Blu-ray dá pistas sobre outra característica deste padrão. A ideia inicial é a de que fosse adotado o termo "Blue-ray", "raio azul" em inglês. Esse nome foi dado porque o feixe laser dos dispositivos responsáveis pela leitura dos discos é azul-violeta, ao contrário do CD e do DVD, onde o feixe é vermelho. Mas isso tem um bom motivo e mais à frente você saberá qual. A letra 'e' foi retirada da denominação porque a expressão "blue ray" é bastante utilizada, o que certamente impediria seu registro como uma marca. O nome completo para a mídia é Blu-ray Disc.
  Assim como acontece com CDs e DVDs, há discos Blu-ray que podem ser gravados e regravados. A versão que sai de fábrica já gravada e não permite regravação é denominada BD-ROM. A versão que pode apenas ser gravada uma vez pelo usuário é o BD-R. Por sua vez, a versão que pode ser gravada e regravada é chamada de BD-RE.
  No que se refere à velocidade de transferência de dados na gravação de um disco Blu-ray, tudo dependerá, essencialmente, do aparelho. Em sua menor velocidade, de 1X, é possível obter uma taxa de transferência de 36 Mbps (megabits por segundo), ou seja, cerca de 4,5 megabytes por segundo. Assim, basta conhecer a velocidade do aparelho (essa informação geralmente está disponível numa etiqueta ou no manual do produto) e multiplicar esse valor pelo equivalente em 1X. Por exemplo, se o aparelho trabalha com 8X, basta multiplicar 8 por 36, que será igual a 288 Mbps. A taxa de transferência nas operações de leitura segue um esquema semelhante, com velocidade de 36 Mbps, no entanto, pode-se chegar a 54 Mbps em execuções de vídeo.


Breve história do Blu-ray

  A história do Blu-ray começou no final da década de 1990, quando o assunto "vídeos em alta definição" começou a tomar forma. Na época, não havia nenhum tipo de disco capaz de armazenar conteúdo com essa característica, mas a situação começou a mudar depois que o pesquisador japonês Shuji Nakamura apresentou um diodo de laser azul que permitiria a criação de discos de maior densidade.
  Por conta disso, algum tempo depois, a Sony começou a trabalhar em duas tecnologias de mídia óptica de alta densidade: UDO (Ultra Density Optical) e DVR Blue. Este último era um formato regravável e seu desenvolvimento se deu junto à Pionner.
  O DVR Blue continuou sendo trabalhado, até que em fevereiro de 2002 foi renomeado para Blu-ray, época em que também foi criado o consórcio Blu-ray Disc Founders, formado pelas companhias responsáveis pela criação do projeto e outras que se interessaram posteriormente. Eis alguns desses integrantes: Sony, Pionner, LG, Dell, Philips, Samsung e 20th Century Fox.
  Embora a Sony tenha lançado o primeiro gravador de Blu-ray em 2003, as especificações técnicas da tecnologia foram concluídas somente em 2004 e, posteriormente, alguns detalhes foram revistos. Nesse mesmo ano, o consórcio responsável pelo padrão mudou seu nome para Blu-ray Disc Association. Até hoje a entidade recebe a participação de novas empresas.

Funcionamento do Blu-ray

  Os discos Blu-ray têm praticamente as mesmas dimensões de um disco de CD ou de DVD, mas armazena muito mais informações. Observado esse aspecto, como isso é possível? O segredo está justamente no tal do "raio azul". Nos dispositivos de DVD, o feixe de laser para leitura e gravação, na cor vermelha, tem um comprimento de onda de 650 nanômetros. Nos leitores de CD, essa medida é de 780 nanômetros. No laser azul-violeta, do Blu-ray, o comprimento de onda é de 405 nanômetros. Graças a isso, o feixe pode focalizar os pontos de informação do disco com maior precisão, permitindo que eles sejam menores. Como são menores, cabem mais pontos na mídia.
  Esses pontos (ou cavidades) tem largura de 0,15 mícron no Blu-ray, enquanto que no DVD esse tamanho é de 0,4 mícron. Mas a "mágica" do Blu-ray" não se resume a isso: o track pitch (algo como passo da trilha), isto é, o espaço que há entre os pontos de gravação, é de 0,74 mícron no DVD, enquanto que no Blu-ray esse medida é de 0,32 mícron.


  Apesar de ter a mesma espessura que um CD ou um DVD (cerca de 1,2 mm), mídias Blu-ray são constituídas de forma diferente. No CD, a camada de gravação, isto é, onde os dados são "fixados", fica "debaixo" de uma estrutura de policarbonato (em poucas palavras, um tipo de plástico) de 1,2 mm. No DVD, essa camada fica entre duas estruturas de policarbonato de 0,6 mm cada, ou seja, no "meio" do disco. Por sua vez, a camada de gravação do Blu-ray fica por "cima" de uma estrutura de policarbonato de 1,1 mm:


  Essa característica do Blu-ray tem duas vantagens: a primeira é que, pelo menos teoricamente, o custo de produção desses discos é menor, pois o processo de fabricação exige uma única estrutura de policarbonato, ao contrário do DVD, que exige duas por sua forma de fabricação lembrar, comparando grossamente, um "sanduíche".
  A principal vantagem, no entanto, está na leitura do disco Blu-ray. A forma como o DVD é constituído pode fazer com que, sob determinadas circunstâncias, a estrutura de policarbonato crie uma situação de refração que divide o feixe do laser em duas partes, ocorrência que pode dificultar a leitura dos dados. Além disso, certas irregularidades na superfície da mídia, como uma leve curvatura ou mesmo sujeira, pode fazer com que o feixe do laser perca sua precisão por causa de uma consequente distorção.
  No Blu-ray, o fato de a camada de dados estar mais próxima do laser, sem que o feixe tenha que "atravessar" uma estrutura de policarbonato, diminui drasticamente problemas como os citados no parágrafo anterior.
  Como informado no início do texto, há também mídias Blu-ray com duas camadas de gravação, permitindo, portanto, o armazenamento do dobro de dados: 50 GB. Assim, também é possível encontrar discos Blu-ray graváveis e regraváveis com as seguintes siglas: BD-R DL e BD-RE DL. O 'DL' é a sigla para "Dual Layer", isto é, "Dupla Camada".
  É importante frisar que, além das camadas de policarbonato e de gravação, os discos Blu-ray contam com outras, como as camadas protetoras e refletoras, por exemplo.

Alta definição

  Uma das características do Blu-ray é a sua capacidade de oferecer vídeos em alta definição (High-Definition - HD), o que resulta em conteúdo visual com excelente qualidade de imagem. Em praticamente qualquer tecnologia recente que trate de vídeos, essa é uma característica comum, o que faz com que termos como "720p" e "1080p" sejam encontrados facilmente. Mas, o que isso significa? Essas denominações facilitam a identificação da quantidade de pixels (um pixel corresponde a um ponto que representa a menor parte de uma imagem) suportada pelo dispositivo, além do uso de progressive scan ou interlaced scan. No progressive scan, todas as linhas de pixels da tela são atualizadas simultaneamente. Por sua vez, no modo interlaced scan, primeiro as linhas pares recebem atualização e, em seguida, as linhas ímpares (ou seja, é um esquema do tipo: linha sim, linha não). Em geral, o modo progressive scan oferece melhor qualidade de imagem.
  Assim sendo, a letra 'p' existente em 720p, 1080p e outras resoluções, indica que o modo usado é progressive scan. Se for utilizado interlaced scan, a letra usada é 'i' (por exemplo, 1080i). O número, por sua vez, indica a quantidade de linhas de pixels na horizontal. Isso significa que a resolução 1080p, por exemplo, conta com 1080 linhas horizontais e funciona com progressive scan. Eis alguns exemplos de resolução:
1080i  = 1920x1080 pixels com interlaced scan;
1080p = 1920x1080 pixels com progressive scan;
 720i    = 1280x720  pixels com interlaced scan;
 720p   = 1280x720  pixels com progressive scan.

Fonte: http://www.infowester.com/blu-ray.php

Atc.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Inventor amador cria luva espacial para a NASA

Desafios do século

  Quando se fala em tecnologia espacial e em projetos envolvendo a NASA geralmente se imagina grandes equipes de engenheiros e cientistas super especializados, trabalhando com orçamentos na casa dos muitos milhões de dólares. A coisa parece ganhar ainda maiores dimensões quando se fala de um projeto chamado Desafios do Século - afinal, quanto gastaria a NASA para vencer um "desafio do século"?



Homer

  O gasto real da NASA foi pequeno, mas o que é mais significativo é que os astronautas do futuro poderão usar luvas projetadas por uma única pessoa. Mais especificamente, por Peter Homer, um típico norte-americano com gosto por fabricar coisas na garagem e com experiência em costurar velas de barcos.
  Homer, que estava desempregado, atendeu ao chamado da NASA para o Desafio das Luvas para Astronautas (2009 Astronaut Glove Challenge) e fabricou luvas que superam as atualmente utilizadas pelos astronautas durante as caminhadas espaciais e que atendem a todas as exigências extremas para operação no espaço.

Superação

  É a segunda vez que Homer ganha o prêmio. Em 2007, ele já havia embolsado US$200.000,00 ao superar concorrentes de peso e fabricar a melhor luva espacial que a NASA já havia visto, embora ainda sem todas as especificações necessárias para uma luva espacial real.
  Os desafios vão ficando cada vez mais difíceis, para que o projeto seja sempre aprimorado. Agora, em 2009, Homer superou seu próprio projeto, e o de todos os seus concorrentes, e produziu uma luva espacial com maior flexibilidade e capaz de suportar maiores pressões.
  Como prêmio, ele embolsou outros US$250.000,00. Ted Southern, outro norte-americano, levou US$100.000,00 pelo segundo melhor projeto.

Melhores luvas espaciais

  "É notável que dois projetistas trabalhando por conta própria possam criar luvas que atendam as estritas exigências dos voos espaciais - uma tarefa que normalmente exige uma grande equipe de especialistas," afirmou Kate Mitchell, engenheira da NASA que avaliou os projetos das luvas espaciais.
  Para passar pela qualificação e participarem da competição, as luvas precisavam atender a todas as exigências da NASA, já incorporadas nas luvas usadas pelos astronautas, mas deviam também superá-las em flexibilidade.
  No desafio de 2007, as luvas precisavam ter apenas a camada de manutenção da pressão interna. Agora, elas deviam contar ainda com as camadas de proteção térmica e de proteção externa contra o choque de micrometeoros.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Atc.

Transferência de energia wireless

Essa TV não tem cabo algum conectado a ela. Não tem cabo de vídeo. Nem de áudio. E nem de energia!


  Como essa mágica é possível? Graças à nova tecnologia de transferência de energia sem fio da Sony, que pode transmitir 60 watts pelo ar.
  Esses 60 watts podem ser enviados por uma distância de mais de 50 cm – que pode ser estendida a até 80 cm com o uso de unidades extensoras passivas.
  A Sony diz que o seu método – que parece ser semelhante ao da Intel – usa ressonância magnética, com energia eletromagnética transmitida de um dispositivo a outro, ambos compartilhando as mesmas frequências ressonantes.
  O sistema oferece 80% de eficiência, que pode cair para cerca de 60% se houver um desalinhamento das frequências, o que precisa ser corrigido.

Fonte: http://www.gizmodo.com.br

Atc.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ímãs - Funcionamento (vídeo)

  Seguem os links para download de um documentário sobre Ímãs. Muito interessante!

   Ímãs - 01/05

   Ímãs - 02/05

   Ímãs - 03/05

   Ímãs - 04/05

   Ímãs - 05/05

Atc.

Hora oficial do Brasil (acerte seu relógio)

  Para aqueles que gostam de andar com os relógios sincronizados com a hora certa, seguem os links para acesso à Hora Legal Brasileira, no site do Observatório Nacional.

Hora Legal Brasileira:

  http://www.horalegalbrasil.mct.on.br/

Observatório Nacional:

  http://www.on.br/

Atc.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dica de vídeo: Mario Sérgio Cortella no Jô - Moral e Ética

  Em uma de minhas aulas na disciplina de Introdução à Engenharia (para Elétrica e Civil) passei este vídeo da entrevista do Mario Sérgio Cortella, resolvi compartilhar com vocês. O conteúdo é excelente!

  Abaixo seguem os links para download:

Mario Sérgio Cortella (Moral e Ética) - 01/02

Mario Sérgio Cortella (Moral e Ética) - 02/02

  No youtube:

Mario Sérgio Cortella (Moral e Ética) - parte 1

Mario Sérgio Cortella (Moral e Ética) - parte 2

Atc.

Novo padrão brasileiro de plugues e tomadas

Padrão para Plugues e Tomadas: mais segurança para o consumidor.





  Hoje, no Brasil, existem mais de dez modelos de plugues diferentes e quantidade semelhante de tomadas, gerando uma situação de risco de choque elétrico ao usuário, sobrecarga na instalação elétrica e desperdício de energia, através da dissipação de calor.

  Padrão é sinônimo de segurança, porém não existe no mundo um padrão único. Cada país desenvolveu o seu próprio, e o estabelecido na Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT foi desenvolvido, considerando a conectividade com os plugues hoje existentes. O modelo definido é conectável com 80% dos aparelhos elétricos atuais.

  No formato atual, no momento do encaixe do plugue na tomada, o usuário entra em contato com os pinos do plugue, que estão em contato com a parte viva da tomada, o que acarreta o risco de tomar choques elétricos.
Com a tomada padrão, os consumidores, principalmente as crianças, não correrão mais o risco de choques elétricos, além de promover a adaptação de voltagens diferentes que existem, hoje, em nosso país e ajudar a combater o desperdício de energia.

  A mudança não é drástica, uma vez que a maioria dos plugues de dois pinos comercializados em aparelhos eletroeletrônicos, fabricados no Brasil nos últimos anos, já se encontra adequada ao novo padrão, mostrando que o mesmo é totalmente compatível com a tomada atual.

  A maior mudança para os consumidores ocorrerá a partir de 2010, quando aparelhos como geladeira, máquina de lavar roupa e microondas, que necessitam de incorporação do condutor-terra, apresentarão o plugue de três pinos. Para esses casos, o consumidor terá que trocar a sua tomada.

  Nos demais, a troca da tomada será feita à medida que o  consumidor julgar necessário, uma vez que o plugue padrão de dois pinos é compatível com a tomada atual. Isso quer dizer que aquele fiozinho da geladeira e de vários outros eletrodomésticos, que a grande maioria das pessoas nem sabe para o que serve, tem a mesma função do chamado "3° pino" dos plugues e tomadas do padrão brasileiro, ou seja, aterrar o equipamento. Só que, como as construções não ofereciam aterramento, o fio ficava sem função. Agora, o fio desaparece e o aterramento será feito através do plugue e da tomada com 3 pinos.

Informações mais detalhadas, acessar o site do Inmetro, no endereço:


E, caso necessário, entrar em contato com a ouvidoria:

0800 – 285-1818 e/ou http://www.inmetro.gov.br

fonte: Inmetro

domingo, 1 de novembro de 2009

Tecnologia OLED, imagens melhore e TV's muito finas.



O primeiro televisor OLED para casa tem uma espessura de apenas 3 mm.

OLED

  O televisor OLED para a sua casa já chegou. Lançado no Japão, o primeiro modelo disponível para compra tem apenas 3 mm de espessura e um ecrã de 11 polegadas.
  Apesar de ser super fino e de consumir pouca energia, a qualidade não fica comprometida. O XEL-1 oferece uma imagem com cores mais nítidas e verdadeiras.
  Com uma fantástica relação de contraste de 500.000:1, as imagens são surpreendentemente luminosas. Isto faz os pretos parecerem mais pretos e os brancos ainda mais brancos.
  E, graças ao seu design atractivo e ao inteligente suporte combinado rotativo, o televisor parece flutuar de forma mágica no ar. O que significa que nunca mais terá um ângulo de visão restritivo.

Ver a luz

  Os ecrãs OLED baseiam-se numa camada especial que emite luz quando uma corrente eléctrica é transmitida.
  Isto significa que não há necessidade de retroiluminação, o único factor que impede que os televisores de ecrã plano actuais sejam mais finos.
  E, uma vez que os ecrãs OLED consomem energia apenas quando estão a ser utilizados, significa que consomem menos energia do que um LCD.
  Além disso, tal como o nome sugere, os ecrãs OLED são feitos com materiais orgânicos. Assim, além de pouparem energia, os novos ecrãs são também mais amigos do ambiente graças à forma como são fabricados.



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Prática de Eletrônica

  Para aqueles que querem realmente aprender eletrônica e gostam de praticar, aqui vão duas dicas de leitura que na minha opinião são obrigatórias.

Revista: Eletrônica Total
  Indicada para aqueles que são iniciantes no mundo das montagens.



Revista: Saber Eletrônica
  Indicada para aqueles que já possuem bastante experiência, especialmente na elaboração de placas de circuito impresso.

 

  Maiores informações podem ser obtidas no site: http://www.sabereletronica.com.br/.

Atc.

Diodo Molecular


Esquema do diodo molecular

A molécula simétrica (acima) deixa a corrente passar nos dois sentidos, podendo funcionar como um resistor. A molécula assimétrica (embaixo) permite a passagem da corrente num único sentido, funcionando como um diodo molecular.[Imagem: Biodesign Institute at Arizona State University]


Eletrônica molecular

  Pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, construíram um diodo molecular, um componente básico da eletrônica que demonstra as possibilidades reais da chamada eletrônica molecular, quando os componentes eletrônicos - diodos e transistores, por exemplo - poderão ser compostos por moléculas individuais, levando a miniaturização a um novo patamar.
  O mesmo grupo de pesquisadores havia estabelecido os fundamentos para a construção de um diodo molecular em 2006. Agora eles conseguiram realizar o feito experimentalmente.
  Diodos são componentes eletrônicos que permitem que a corrente elétrica flua em um sentido, mas não no sentido oposto. Eles são elementos críticos em virtualmente todos os circuitos eletrônicos, de simples eliminadores de pilhas até os mais modernos computadores. E, para se ter uma ideia da variedade de suas aplicações, basta lembrar que um LED é um diodo emissor de luz (LED: Light Emitting Diode).

matéria completa: Inovação Tecnológica

Planilha para cáculos trifásicos

  Aos meus alunos de PSE, segue abaixo o link para download de uma planilha do excel com os cálculos que estão sendo estudados em sala. O objetivo é a verificação das respostas do exercícios dados em listas ou mesmo em sala de aula.

Planilha de Cálculos Trifásicos: Download

Atc.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Motores WEG reduzem 33% o consumo de energia na Buettner

  Às vezes, uma medida simples provoca resultados além da expectativa. Foi o que aconteceu na Buettner, empresa catarinense que atua no setor têxtil há mais de 100 anos e produz a cada mês mais de dois milhões de toalhas de banho para cerca de 40 países. A troca dos motores Standard na máquina filatória de anéis pelos motores WMagnet , da WEG, no ano passado, fez com que o aproveitamento do equipamento aumentasse em 80%. A mudança e a otimização do processo provocaram ainda uma redução de 33% no consumo de energia. O resultado foi economia no custo de produção e o consequente ganho na receita final.
  Os motores foram instalados em três dos 45 filatórios da empresa, mas o objetivo agora é ampliar isso. “No primeiro pacote adquirimos três WMagnet. Agora vamos comprar mais três. A meta é substituir todos em três anos”, revela Aires Fantoni, supervisor de Manutenção Elétrica da Buettner.
  É nos filatórios de anéis que o algodão tosco transforma-se em fio da espessura desejada para cada uso e é rebobinado em carretéis. Esses equipamentos contam com uma presilha, que determina qual a bitola do fio que será produzido. Para cada espessura de fio, existe uma presilha com diâmetro diferente. Antes, a máquina operava com motores antigos, com duas velocidades, e era preciso parar a máquina a cada troca de engrenagem. Eram motores com potência de 17/25 CV e rotação1180/1765 rpm. Sem contar que cada novo anel leva de uma a duas horas para ser “amaciado” antes de começar a fiação, o tempo perdido na operação era grande.
  Foram instalados WMagnet de 20 CV (operados somente com inversor de freqüência que sai parametrizado da WEG), que variam a rotação de zero rpm a 1.800 e são totalmente automatizados. “O pessoal não precisa mais parar a máquina para trocar a engrenagem. O próprio operador programa isto”, explica Fantoni, destacando que a partida suave reduz o atrito da máquina. As vantagens da troca se evidenciaram logo: além do menor custo de manutenção (praticamente zero), a variação de velocidade do motor com torque constante e a economia de energia, aumentaram a confiabilidade e o desempenho da linha de produção.

fonte: WEG

Rockwell anuncia a nova geração de sistemas de controle PlantPAx

Rockwell Automation anuncia a nova geração de sistema de controle PlantPAx



  O sistema PlantPAx fornece soluções desde malhas de controle com Auto-Tune, sequenciamento, até os mais complexos e exigentes processos, como aplicações de segurança (SIL 1~3 ou TMR), por batelada e outros. As estratégias de controle e a operação associadas são configuradas usando objetos da biblioteca e podendo reutilizar simplificando o projeto, comissionamento e manutenção. Um conjunto amplo de bibliotecas de processo estão disponíveis no sistema ou podem ser baixados no site, da rockwell ou ainda, os usuários podem construir sua própria biblioteca e reutilizar com as ferramentas que agilizam sua implantação.

  O novo sistema estende o escopo de otimização do processo, pois inclui lógica Fuzzy, ajuste de malha de processo básico e avançado e um pacote de controle com modelo preditivo de alta tecnologia (MMC, IMC e o bloco CC).

  O sistema de automação de processo PlantPAx foi elaborado para aplicações relacionadas às indústrias de processo, pensando em todas as áreas de uma planta, usando uma única plataforma para Gerenciamento de Ativos (lógicas de controle na CPU, inversores, controle de versão, arquivos, IHM de campo, gerenciamento de mudanças no sistema, instrumentação, etc), telas de operação via Web, download parcial e edição on-line de uma lógica, infraestrutura de redes (Switchers Rockwell Automation), histórico, batch, sistema de informação, etc.

fonte: Mecatrônica Atual 

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Material sobre Instrumentação

  Abaixo o link para download das apostilas de Intrumentação.

   Instrumentação

Atc.

Abajur com dois níveis de luminosidade

 Para aqueles que gostam de "how-to" (faça você mesmo) aqui vai um projetinho interessante! A idéia básica é fazer um abajur para lampadas incandescentes, no qual através de uma chave de três posições podemos obter os seguintes estados:
0 - Desligado
1 - Metade do brilho
2 - Brilho Total
 Como conseguir isto com um circuito extremamente simples? Fácil! Utilizaremos para isso uma chave que em  uma de suas posições colocará em série com a lampada incandescente um diodo numa retificação de meia onda para obtermos a metade do brilho e em sua outra posição a lampada será ligada de forma direta à rede com brilho total.

Observação: Em um artigo posterior explicaremos o que é retificação, como ela acontece e quais são as suas aplicações mais comuns. 

Componentes:

O abajur (compre conforme seu gosto)

1 Diodo - 1N4007


 
1 - Chave ou Interruptor de três posições











ou











30 cm de fio cabinho (1 mm)

 Diagrama elétrico:

 

Esquema da montagem física:





Atenção: Se você não tem experiência com este tipo de montagem, recomenda-se que você seja supervisionado por alguém que tenha. 
Use somente lampadas incandescentes neste abajur, as lampadas eletrônicas não devem ser usadas neste projeto. 

 



Apostilas de Automação e Controle

Para os interessados nas disciplinas de Automação e Controle, abaixo os links para download destes materiais.

   Automação

   Controle

Atc.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Materiais de Aula

 Aos meus alunos e possíveis interessados, nas pastas abaixo é possível fazer o download dos materiais utilizados em sala de aula. Bons estudos a todos!

Materiais de Aula:



Atc.

Para quem gosta de Informações e curiosidades Tecnológicas ...

 Para aqueles que são ávidos por tecnologia seguem dois link's de sites muito bons no quesito curiosidades e novas tecnologias. Vale a pena dar uma investigada.

Inovação Tecnológica:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Meio Bit:

http://www.meiobit.com/

Atc.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Cálculos para utilização de LED's

  Um LED é um Diodo Emissor de Luz, não é uma lampada e não deve ser denominado assim, pois o princípio de funcionamento é diferente. As lampadas produzem luz atavés do superaquecimento de um filamento de tunstenio, já o LED  emite luz quando fazemos que haja condução de corrente em sua junção, que por sua vez produz luz monocromática.
  Vamos ao que interessa! A corrente ideal para o bom funcionamento, na maioria das aplicações dos LEDs, fica em torno dos 20mA. É importante saber que um LED deve sempre ser ligado à fonte de tensão a ser usado em série com um resistor. Para calcularmos este resistor utilizamos a fórmula:

RL = (VT - 3,0) / 0,020 onde:

RL = Valor do resistor em ohms
VT = Tensão da fonte onde o LED vai ser usado
3,0 = Constante (tensão média da barreira de potencial da junção do LED)
0,020 = Corrente de trabalho do LED em ampères


Simbologia e esquema de ligação:

     


   Atc.

Esquema de ligação do cabo serial PLC5 - Rockwell

Para quem precisa comunicar seu PC/Note-book com os PLC's da família 5 da Rockwell, segue o equema de ligação.

Obs: Usar DB9 fêmea e DB25 macho



Atc.

Manuais de componetes eletrônicos

 Aí pessoal, segue abaixo o link de uma página da internet que comtém os mais diversos "data-sheets" de semicondutores em geral.

Atc.

Painel Personalizado - Yes 125

  Deu um pouco de trabalho, mas o resultado final ficou bem interessante. Abaixo o painel da motoca depois que substituí as lampadas por LED''s azuis ...




Painel persolnalizado da minha super Yes 125.
Bacana demais ...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Instalação de LED's para luz de cortesia no Astra




Circuito experimental para utilização de LED no lugar da lâmpada de cortesia do Astra.